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Alma Viva Secções

Casablanca (1942) e a ordem do sentir

Damos as boas-vindas à secção Alma Viva. Neste recanto íntimo, desvendamos com paixão as nossas divagações e emoções, proporcionando uma experiência de purga cinematográfica que vai além do imediato e que logo se mistura com as nossas mais profundas referências visuais e bibliográficas. Esta secção promove o texto poético-emotivo, por vezes, denso e com a […]

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Cinema Português Críticas Doclisboa Estreias Festivais de Cinema

DocLisboa: The Nothingness Club – Não Sou Nada (2023)

O DocLisboa tem como intuito a exploração de representações únicas da realidade. Quer seja por meio de um experimentalismo ou pelo desafio das conceções do passado, promove filmes que ofereçam novas maneiras de percecionar o mundo. The Nothingness Club – Não Sou Nada (2023) de Edgar Pêra é um deles, afigurando-se como um documentário mental […]

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Críticas Festivais de Cinema Queer Lisboa

QueerLisboa:  I Can See the Sun but I Can’t Feel It Yet (2023)

O QueerLisboa é para muitos uma oportunidade de sentir o encontro pulsante da diferença. Não só um ponto de chegada, como acima de tudo um ponto de partida, este festival de cinema, verdadeiramente inclusivo, volta a Lisboa para a sua 27ª edição. Um evento que, através da exibição de obras cinematográficas inseridas na esfera LGBTQI+, […]

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Críticas

O desenlace em direção ao futuro tem necessariamente de ser pintado em tons escuros de solidão? 

Wild Strawberries (1957), da realização de Ingmar Bergman, carrega consigo o peso de uma narrativa de afirmação do passado sobre o presente. Contando com uma produção de Allan Ekelund, assevera-se como um veículo para pensar a inexorabilidade do envelhecimento e efemeridade da juventude.  Ao longo dos devaneantes noventa minutos do filme é percorrida uma distância […]

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Críticas

Landscape in the Mist – o filme que mostra o não visto

Landscape in the Mist é um filme que se olha a si próprio. É um filme que, para além de observado, tem de ser visto. É um filme que, num profundo exercício de contemplação, convoca a visualidade em seu redor e transfigura-a como sua. E à sua maneira singular e singela, Theodoros Angelopoulos fixa uma […]

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20º IndieLisboa Críticas Festivais de Cinema Indielisboa

Creuse, onde o som se presentifica

Creuse (2022) é um constante trabalho de presentificação do som. O baque surdo que dele emana torna possível a emergência de um exercício necessário à não-existência de uma vida. Por levar ao extremo a sinestesia da experiência cinematográfica é uma curta-metragem que se distende. Por pedir um tipo de compreensão anormal, é exibido numa maratona […]

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Críticas

Numéro Deux e a composição da matéria fílmica

Até que ponto é que um filme se afirma como filme? Numéro Deux (1975) pode compreender um esforço de abstração maior do que o vulgar, já que não roça nenhum género delineado, mas sim se afirma como um exercício de experimentação de Jean-Luc Godard realizado em colaboração com Anne-Marie Miéville. Um filme, se é que […]