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Cinema Português Críticas Doclisboa Festivais de Cinema

Baan e a procura por um lugar onde possamos pertencer

Depois da sua viagem pelo Festival de Locarno, Baan, nova longa-metragem da portuguesa Leonor Teles, chega a Portugal para fechar a 21ª edição do Doclisboa. Não é segredo nenhum que Leonor Teles é uma realizadora acarinhada pelo público português que a segue desde o Urso de Ouro, em Berlim, para a sua curta-metragem Balada de […]

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Críticas Doclisboa Festivais de Cinema

Man In Black — Dentro da memória, a nudez

A 21ª edição do DocLisboa abriu oficialmente com Man in Black (2023), o mais recente filme de Wang Bing — um habitué na programação e no palmarés do festival, desde a sua 1ª edição. Neste trabalho atipicamente curto (61 minutos), o realizador chinês filma o compositor e maestro Wang Xilin, ostracizado durante a Revolução Cultural, […]

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Críticas Doclisboa Festivais de Cinema

The Connection: Entre o sono e o melodrama

Num loft desmazelado em Nova Iorque, o realizador Jim Dunn (William Redfield), juntamente com o operador de câmara J.J. Burden (Roscoe Lee Brown) debate-se por filmar um “retrato autêntico” de um conjunto de heroinómanos, nove cool cats, que entre o sopro do sono e o frenesim do jazz que tocam, anseiam a chegada do dealer. […]

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Críticas Doclisboa Festivais de Cinema

Menu Plaisirs —  Les Troisgros: Abyme, place, scène

O mais recente filme de Frederick Wiseman, Menu Plaisirs – Les Troisgros (2023), que estreou em Portugal na secção Da Terra à Lua do DocLisboa, aproxima-nos da alta cozinha da família Troisgros, que mantém há cinquenta e cinco anos, o célebre legado das três estrelas Michelin. No quinquagésimo filme da cinematografia antológica de Wiseman, a […]

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Cinema Português Críticas Doclisboa Estreias Festivais de Cinema

DocLisboa: The Nothingness Club – Não Sou Nada (2023)

O DocLisboa tem como intuito a exploração de representações únicas da realidade. Quer seja por meio de um experimentalismo ou pelo desafio das conceções do passado, promove filmes que ofereçam novas maneiras de percecionar o mundo. The Nothingness Club – Não Sou Nada (2023) de Edgar Pêra é um deles, afigurando-se como um documentário mental […]

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21º Doclisboa (2023) Cinema Português Doclisboa Festivais de Cinema

Os espíritos da luta encarnados em Fogo no Lodo

Uma noite de trovoada no meio da vegetação densa e o ressoar dos relâmpagos, fazem lembrar as rajadas de tiros na guerra. Formigas correm, atropelando-se, seguindo o ritmo do seu trabalho, qual comunidade apressada. O cenário é a Guiné-Bissau nos dias de hoje, sob  o olhar de dois cineastas portugueses, quase 50 anos depois da […]

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20º DocLisboa (2022) Críticas Doclisboa Festivais de Cinema

Objectos de Luz: Memórias luminosas

Comecemos pela referência bíblica: “Antes não havia nada, depois fiat lux.” Do vácuo e da escuridão nasceram a matéria e a luz. Esta frase é determinante para nos ajudar a olhar Objectos de Luz, filme de Acácio de Almeida e Marie Carré, obra escolhida para a sessão de encerramento do 20º DOCLISBOA. Para além de […]

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20º DocLisboa (2022) Críticas Doclisboa Festivais de Cinema

Onde Fica Esta Rua? ou o antes e o depois de uma paisagem humanizada

Era o amor Que chegava e partia Estarmos os dois Era um calor, que arrefecia Sem antes nem depois Era um segredo Sem ninguém para ouvir Eram enganos e era um medo A morte a rir Dos nossos verdes anos “Canção dos Verdes Anos”, Carlos Paredes Depois da estreia mundial no Festival de Locarno, foi […]

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20º DocLisboa (2022) Críticas Doclisboa Festivais de Cinema

A Date in Minsk: A vida é uma ficção

A Date in Minsk é um objecto curioso por várias razões. Nikita Lavretski, realizador bielorrusso – que, para além deste, apresentou, ainda nesta edição do DocLisboa, o filme que realizou com Alexey Suhanok, Jokes About War -, é já conhecido pelo baixo ou inexistente orçamento das suas produções e por uma profunda paixão pelo cinema […]

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20º DocLisboa (2022) Críticas Doclisboa Festivais de Cinema

Terra que Marca: imagens colhidas da terra

Terra que Marca, o mais recente trabalho de Raúl Domingues – que teve a sua estreia nacional nesta edição do DocLisboa -, à semelhança do seu anterior Flor Azul (2014), é o cinema do gesto e do fragmento, obra que revela uma profunda sabedoria do ato de apontar e enquadrar. Num registo de câmara à […]