IndieLisboa 2022: a mais robusta (e melhor!) Competição Nacional

Já se sente uma vibração muito positiva em redor do corvo do Indie. Prestes a revelar os novos filmes de Manuel Mozos (o único inédito), bem como de Rita Azevedo Gomes, Jorge Jácome, Inês T. Alves, Adirley Queirós e Joana Pimenta ou ainda Paulo Carneiro e Susana Sousa Dias, entre outros. 

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Pier Paolo Pasolini – Uma desesperada vitalidade

Passarinhos e Passarões abre o programa Pasolini Revisitado na Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema. Com a presença de Ninetto Davoli. 

A evocação centenária de Pier Paolo Pasolini na Festa do Cinema Italiano nunca poderia ser menos do que um evento à medida da grandeza de um dos cineastas que melhor soube cruzar a poesia nas suas imagens. E com uma proximidade inigualável – chamemos-lhe amor – às suas personagens. Algo que motivou o filósofo francês Georges Didi-Huberman a afirmar que Pasolini era o cineasta que melhor sabia mostrar os seus figurantes. Talvez para contrastar com aquele tal cinema made in Hollywood, mas calhado em ilustrar massas de gente cuja única função é servir e iluminar o astro. Serve esta pequena introdução para acentuar precisamente esse olhar sobre o outro, sobretudo o desafortunado, que constantemente alimenta o cinema de Pasolini. 

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Berlinale 2022 – A nossa experiência e os nossos 5 melhores filmes (IV)

A Berlinale é seguramente um dos festivais internacionais que prefiro. Não só por ser um dos que frequento há mais anos, desde 1998, ainda antes da mudança para a Potsdamer Platz, quando a sala principal era ainda a do Zoo Palast (portanto, antes do ano 2000), mas sobretudo por ter gerado algumas das mais fascinantes experiências de ordem pessoal e profissional. Contudo, este ano, a experiência do festival foi diferente.

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Alcarràs vence Urso de Ouro e Super Natural conquista prémio FIPRESCI

A cineasta catalã Carla Simón ergueu o Urso de Ouro por Alcarrás. Mas um dia antes, já o português Jorge Jácome sabia que tinha recebido o prémio FIPRESCI, da crítica internacional, por Super Natural.

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Bertrand Bonello examina o delírio dos influencers em Coma

Bertrand Bonello não é propriamente um cineasta desconhecido, pelo que surpreende que o seu novo filme Coma tenha sido selecionado para a secção Encounters. Só se compreende pela ousadia formal de fazer um cinema totalmente ‘fora da caixa’, ao mesmo tempo que explora todas as condicionantes de um cinema feito em tempos de lockdown, como, de resto, é indicado no genérico. 

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