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74ª Berlinale (2024) Berlinale Estreias Festivais de Cinema

O passado recente de Assayas: um olhar sobre os tempos pandêmicos

Após realizar filmes como As Nuvens de Sils Maria (2014) e Personal Shopper (2016), o francês Olivier Assayas volta ao posto com o longa-metragem Hors du Temps, exibido na secção Competição na 74ª Berlinale. A escolha temporal é fundamental, o mês escolhido é abril de 2020: o começo do confinamento gerado pela pandemia do COVID-19. […]

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74ª Berlinale (2024) Berlinale Cinema Português Estreias Festivais de Cinema

Mãos no fogo: a corrupção da vida através do cinema

O filme que representa Portugal na 74ª edição da Berlinale, Mãos no fogo (Portugal, 2024), de Margarida Gil, propõe uma “tese do real”, enquanto trabalha o cinema analógico, a imortalização do ser através do cinema e a administração do terror através de elementos cinematográficos e narrativos. É produzido pela produtora Ar de Filmes, que tem […]

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74ª Berlinale (2024) Berlinale Estreias Festivais de Cinema

Scorsese devolve-nos a lição em Made in England: The Films of Powell and Pressburger

Um dos protagonistas desta 74ª edição da Berlinale é o realizador Martin Scorsese, que, no passado dia 20, foi honrado com o seu mais prestigiado prémio – o Urso de Ouro Honorário. Anteriormente, este foi atribuído a nomes como Steven Spielberg, Isabelle Huppert, Wim Wenders e Ken Loach. A acompanhar a atribuição do prémio, numa […]

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74ª Berlinale (2024) Berlinale Estreias Festivais de Cinema

Treasure: Um Abrigo na Tempestade

Uma jornalista judia parte para a Polônia na companhia do pai, sobrevivente do Holocausto, a fim de navegar as difíceis memórias de sua família. Embora seja complicado encontrar humor ou candura na premissa de Treasure (2024), longa-metragem da diretora alemã Julia von Heiz, que acaba de estrear na Berlinale (seção Berlinale Special), a atriz principal […]

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Café e Cigarros Estreias Secções

Poor Things e The Curse: o mundo é de Emma Stone!

Café e Cigarros Depois de um binge watch de 10 horas de The Curse, série criada pelo humorista canadiano Nathan Fielder juntamente com o realizador Benny Safdie, foi também Poor Things que não saiu da minha cabeça, o novo filme do realizador grego Yorgos Lanthimos. Eu, que já tinha visto a nova longa de Lanthimos […]

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Críticas Estreias

Les feuilles mortes se ramassent à la pelle, / As folhas mortas apanham-se com uma pá, Les souvenirs et les regrets aussi / As recordações e os remorsos também Et le vent du nord les emporte / E o vento norte norte transporta-os Dans la nuit froide de l’oubli. / Na noite fria do esquecimento. […]

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Cinema Português Críticas Doclisboa Estreias Festivais de Cinema

DocLisboa: The Nothingness Club – Não Sou Nada (2023)

O DocLisboa tem como intuito a exploração de representações únicas da realidade. Quer seja por meio de um experimentalismo ou pelo desafio das conceções do passado, promove filmes que ofereçam novas maneiras de percecionar o mundo. The Nothingness Club – Não Sou Nada (2023) de Edgar Pêra é um deles, afigurando-se como um documentário mental […]

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Críticas Estreias

O Sol do Futuro e o horizonte cinematográfico de Moretti

Uma das boas surpresas de 2023, O Sol do Futuro (Il sol dell’avvenire) é o novo trabalho do realizador italiano Nanni Moretti. Presente na competição de Cannes, tem-se aqui um filme dentro do filme. Em suma, Giovanni (Moretti) é um realizador que está a gravar o seu novo longa-metragem, contextualizado durante a Revolução Húngara de […]

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Críticas Estreias

Transgressão, irmandade e comédia: cruzamentos em O Crime é Meu, de François Ozon 

Paris, anos 1930. Este é o cenário escolhido por François Ozon para situar seu novo filme, O Crime é Meu (Mon Crime, 2023), uma adaptação da peça de Georges Berr e Louis Verneuil. A narrativa segue a história de Madeleine Verdier (Nadia Tereszkiewicz), uma aspirante a atriz erroneamente acusada de assassinato, e Pauline Mauléon (Rebecca […]

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Cinema Português Críticas Estreias

As pulsações ancestrais e contemporâneas de Légua

Há recantos em Portugal que parecem ter sido esquecidos pelo tempo. Aldeias e vilas que persistem, erguidas como monumentos de uma certa maneira de viver, já praticamente extinta, como Manuela Serra teria previsto no fatídico plano final do seu O Movimento das Coisas. Cerca de 40 anos depois, estes mesmos lugares tornaram-se millieux onde diferentes […]