Uma peça musical de Mozart, uma peça de teatro de Éric Rohmer e um filme de Rita Azevedo Gomes. Trio em mi bemol, o título que reúne as formas da distância de sensivelmente 250 anos, completa este tríptico, acrescentando-lhe o cinema como terceiro movimento.
La ligne, filme de Ursula Meier em Competição no Berlinale, abre com o seu próprio género de big-bang, numa cena que não deixa dúvidas sobre a temática principal que vai explorar. Em slow motion, ao som de música clássica, assistimos a um momento crítico de agressão física infligida por Margaret (Stéphanie Blanchoud) à sua própria […]
Grand Jeté, de Isabelle Stever, exibido em estreia mundial na secção Panorama da Berlinale, coinfigura uma adaptação do romance Fürsorge de Anke Stelling, com guião de Anna Melikova. O filme segue Nadja (Sarah Nevada Grether), uma bailarina excessivamente dedicada ao ballet, sem muito tempo para outras coisas.
Rimini, o mais recente filme do austríaco Ulrich Seild, abre com um grupo de idosos a cantarem em um asilo. Somos apresentados a um senhor que caminha com a ajuda de um andador. O espaço é composto por paredes cobertas por imensos adesivos simulando a natureza. Apesar do assunto, o ritmo do corte não é […]
Basta-nos um verso – Io sono una forza del Passato – o primeiro verso de um poema de Pier Paolo Pasolini (quem não se lembra de Orson Welles em La Ricotta?), que empresta ao título esse mesmo verso para nos aquietarmos. E já vai longo o filme. E encontro outrora apenas imaginário tornou-se real. Inspirado […]
A secção Encounters/Encontros da 72ª edição da Berlinale foi inaugurada com Flux Gourmet do britânico Peter Strickland.
Iniciada esta quinta-feira, dia 10, o arranque da 72ª edição da Berlinale, o grande elefante na sala, para espectadores e participantes, são as novas condições de funcionamento a que o evento se viu obrigado a adaptar.
A Berlinale abriu hoje com uma sessão de Q&A com o Júri do Festival. O presidente é M. Night Shyamalan, e o restante é composto por Karim Aïnouz, Saïd Ben Saïd, Anne Zohra Berrached, Tsitsi Dangarembga, Riûsuke Hamaguchi e Connie Nielsen.
Como abordar meio século depois um filme como Petra von Kant, um manual de sado-masoquismo, em pleno ano de 1972, considerado um clássico absoluto na obra de Rainer Werner Fassbinder?
Em 2020 estreou a secção Encounters/Encontros na Berlinale, com um programa competitivo que procura dar palco a realizadores independentes que procuram quebrar fronteiras e, deste modo, criar um novo tipo de cinema.