Ao quarto dia do festival, e diante os diversos exemplos oferecidos, talvez faça sentido sublinhar a ótima prestação do cinema marcada por uma certa alma feminina.
Categoria: 72ª Berlinale (2022)
O mestre do cinema de horror italiano, Dario Argento, prestou uma conferência de imprensa na Berlinale para promover seu mais recente filme, Occhiali Neri, cuja crítica você pode ler aqui. Entre uns e outros assuntos, tive a oportunidade de lhe fazer algumas perguntas, o que originou uma conversa sobre sua herança brasileira.
Um realizador, numa casa aparentemente isolada do mundo, filma Paul e Adéle, que estiveram numa relação e agora já não estão, mas continuam a encontrar-se esporadicamente para conversar sobre a vida, o amor e a música.
Algures perto de Nova Escócia, província canadiana, existe um pequeno estrato arenoso conhecido como ilha Sable, reserva natural e casa de um rico ecossistema, que conta com uma única habitante humana. Há mais de 40 anos que Zoe Lucas documenta os batimentos cardíacos da natureza que a rodeia e tudo aquilo que vem à costa, […]
Call Jane, by Phyllis Nagy premiered at Sundance 2022, on the 21st of January, 2022. The film follows Joy, a pregnant married woman who, due to a heart condition, might have health issues if her pregnancy proceeds. After trying various methods do stop the pregnancy, she finds the “Jane Collective”, a group of women who […]
Começaram dia 12 de fevereiro as exibições de curtas-metragens na Berlinale. As sessões espalham-se por diversos locais da cidade de Berlim, como o Centro Cultural silent green e a Akademie der Künste, entre outros. A curadoria do programa está organizada segundo múltiplos motes, permitindo a descoberta de pontos de ligação entre projectos de autores e […]
Reza a lenda que após uma sessão de um filme de Dario Argento, Hitchcock teria dito que “esse italiano começava a preocupá-lo”. De fato, há muitas semelhanças entre o estilo de um e de outro, principalmente no sentimento de suspense e os planos voyeurs.
Super Natural é daqueles raros filmes que poderiam, e talvez deveriam, ser exibidos num museu. Não por uma qualquer sublimação digna de passar a linha imaginária que atribui o rótulo de arte aos objectos.
Uma peça musical de Mozart, uma peça de teatro de Éric Rohmer e um filme de Rita Azevedo Gomes. Trio em mi bemol, o título que reúne as formas da distância de sensivelmente 250 anos, completa este tríptico, acrescentando-lhe o cinema como terceiro movimento.
La ligne, filme de Ursula Meier em Competição no Berlinale, abre com o seu próprio género de big-bang, numa cena que não deixa dúvidas sobre a temática principal que vai explorar. Em slow motion, ao som de música clássica, assistimos a um momento crítico de agressão física infligida por Margaret (Stéphanie Blanchoud) à sua própria […]